Santiago Alvarez e o século XXI
O acontecimento mais importante da linguagem audiovisual, neste início do século 21, é a evolução artística do documentário. Um fenômeno alimentado por ousadia estética e transgressões, superação de dogmas, superposição e diluição de gêneros acontecendo neste momento de câmbios profundos na atividade, de natureza tecnológica e industrial. Estão circulando na internet, nos DVDs, na televisão, nos cinemas, nos iPhones uma quantidade enorme de documentários, muitos deles de concepção clássica e muitos deles de concepção inovadora, revolucionária, extrapolando os limites de registro e edição que definiam o território documental no século passado. São obras audiovisuais que mesclam o registro da realidade com cenas ficcionais, animação, videoarte, clipe musical, chroma key, efeitos especiais. Desdobram-se por vários tipos, vários comportamentos de realização: documentário de arquivo, documentário de encenação (na linha de Flaherty), documentário espontâneo, docudrama, docfic e outros, além dos produtos híbridos, misturando distintos comportamentos. Ainda são classificados como “documentários” mas provavelmente serão rebatizados em algum momento, há teóricos e documentaristas que preferem classificá-los como ensaios, como “cine-ensaios” .
Clique aqui e leia na íntegra o artigo de Orlando Senna para o 10º Festival Internacional de Documentales Santiago Alvarez In Memoriam
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua mensagem