QUEM SOMOS?
CUCA é o apelido de Circuito – ou Centro – Universitário de Cultura e Arte. A palavra Circuito remete à construção de uma rede e os Centros são os coletivos hoje existentes em vários estados brasileiros.
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Desde o início de sua concepção, a partir da 2ª Bienal da União Nacional dos Estudantes, quando foi fundado o primeiro núcleo em São Paulo, o CUCA nasceu como instrumento de valorização da produção cultural nacional no interior das universidades e da necessidade de se criar um mecanismo para mantê-la articulada.
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A Caravana Paschoal Carlos Magno (2004) percorreu o país e preparou terreno para a implantação dos espaços. Desde então 11 CUCAs foram consolidados em São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Amazonas.
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Condecorado em 2005 com a Ordem do Mérito Cultural, principal premiação do Ministério da Cultura, e integrante do Conselho Nacional da Juventude, o CUCA da UNE está interligado por uma rede que gravita em torno do programa "Pontos de Cultura". Em 11 de agosto de 2006 o grupo de trabalho tornou-se uma organização não governamental denominada Instituto CUCA da UNE.
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Nossa história
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A UNE foi fundada em agosto de 1937. Após completar 70 anos, ainda em plena forma, a entidade mantém a ativa participação nos principais acontecimentos políticos que sempre influenciaram as mudanças de rumo do país. Na sua história também está pintada a marca de ser precursora de importantes movimentos culturais.
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Já na década de 40, a entidade passou a ter um trabalho organizado com a criação do TPE (Teatro Paulista dos Estudantes), de diversos festivais estudantis por todo o país e de uma relação intensa com a intelectualidade e artistas, tendo Paschoal Carlos Magno, como seu principal incentivador.
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O Centro Popular de Cultura (CPC da UNE) nos anos 60 animou a cena artística brasileira com novas e ousadas experiências no campo da pesquisa e da produção cultural. Participaram do CPC nomes como Cacá Diegues, Ferreira Gullar, Vianinha, Gianfrancesco Guarnieri, entre outros.
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Os "anos de chumbo" impõem à entidade dos estudantes a passar um longo período na clandestinidade, prejudicando seu trabalho nacionalmente, entretanto não impedindo que no interior das universidades o debate, a produção e a circulação de bens culturais acontecessem com efervescência. Neste período a atividade mais marcante é desenvolvida por centenas de cineclubes espalhados pelas universidades de todo país.
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Bienais da UNE: o Movimento Estudantil retoma o seu trabalho cultural
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Ao longo dos últimos dez anos a UNE realizou cinco Bienais de Cultura e Arte. Contou com a presença de diversas expressões artísticas e intelectuais que contribuíram e contribuem com a história da cultura brasileira.
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A primeira edição, em 1999, na cidade de Salvador, reuniu cerca de 5 mil estudantes e marcou a retomada definitiva das suas atividades culturais. Em 2001, no Rio de Janeiro, com a presença de mais de 8 mil pessoas, surgiu o projeto do CUCA da UNE. Já a Bienal realizada em Recife (2003) juntou mais de 9 mil estudantes para discutir o tema "Um encontro com a cultura popular". Em 2005, a 4ª Bienal ocupou o pavilhão da Fundação Bienal de São Paulo, o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Museu de Arte Contemporânea (MAC). Com a temática "Soy Loco por Ti América", o festival ocorreu em conjunto com o XIV Congresso Latino Americano e Caribenho de Estudantes (CLAE), viabilizando a vinda de participantes de outros países. No ano da comemoração de seus 70 anos a cidade do Rio de Janeiro recebeu no verão de 2007, sob as influências dos Orixás, "Brasil-África: um Rio Chamado Atlântico" sua quinta e maior edição. A Bienal foi às ruas e ocupou a região da Lapa e da Cinelândia. Ao fim do encontro uma imensa Culturata ocupou e retomou a antiga sede da UNE na Praia do Flamengo 132, um marco na luta dos estudantes.
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