Dia do Teatro: artistas, produtores e técnicos protestam
Atores, dramaturgos, diretores, produtores, técnicos e representantes do teatro de grupo protestaram nesta quinta-feira (27), em diversas capitais do Brasil, por mudanças nas políticas públicas voltadas para as artes cênicas. Houve manifestações em Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.
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Tanto na capital paulista quanto na fluminense, o Movimento do Teatro de Rua ajudou a encampar o manifesto. No Rio, o Tá na Rua, de Amir Haddad, aderiu ao protesto. "Estaremos também em Natal, com o grupo Clowns de Shakespeare, e em Campinas, com o Barracão. Em todos os lugares, será lida a Carta de Porto Alegre, redigida por dezenas de grupos brasileiros que compõem o movimento Redemoinho", destaca a atriz Mariana Senne, ligada à Cia. São Jorge de Variedades.
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As companhias elaboraram um documento pela aprovação da lei federal Prêmio Teatro Brasileiro, que prevê a criação de fundo público e estabelece verbas da ordem de R$ 78 milhões às regiões brasileiras que lançariam editais para montagem, circulação e teatro de grupo. A proposta é contraponto ao modelo envelhecido da Lei Rouanet, que centraliza as captações em 80% no eixo Rio-São Paulo para projetos de forte apelo comercial, perpetuando a nefasta "política de balcão".
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"O problema é que esse dinheiro público fica sob o poder dos diretores de marketing das empresas, que não optam pelos grupos de resistência e pelo teatro de pesquisa. Queremos pensar o teatro público e como a cidade tem acesso a essa arte", agrega Mariana Senne.
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O protesto se estendeu à discussão no Senado do projeto de lei para o teatro, nos moldes da Lei Rouanet, e é encampado por associações de produtores do Rio e São Paulo, além de apoio de atrizes que transitam entre teatro e televisão, a exemplo de Regina Duarte e Beatriz Segall.
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Em São Paulo, a manifestação aconteceu Praça Patriarca e foi marcado por intervenções de artistas na cidade. Uma delas foi a leitura da Carta de Porto Alegre na escadaria do Teatro Municipal. O CUCA da UNE, participou das atividades.
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Os artistas também pediram reavaliação no orçamento para a Lei de Fomento para o Teatro da Cidade de São Paulo, apontada como a possibilidade de desenvolvimento do teatro público no Brasil. Grupos, como o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Folias D'Arte, Grupo XIX de Teatro, Cia do Latão, Ventoforte, Teatro Fábrica, engrossam a fileira em prol de um novo momento para o teatro brasileiro.
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A Rede Estadual de Teatro de Rua (RJ) realizou uma grande manifestação celebrativa em forma de cortejo dramático. Os manifestantes saíram do Largo da Carioca em direção à Cinelândia.
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Durante o percurso aconteceram performances teatrais e números circenses até o fim do cortejo no Palácio Gustavo Capanema, onde fica a Representação Regional do Ministério da Cultura. Os artistas, grupos chamaram a atenção do público quanto ao descaso do Poder Público e à falta de políticas eficazes na área da cultura, em especial, na do teatro de rua e circo.
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Da Redação, com informações do Vermelho
Tanto na capital paulista quanto na fluminense, o Movimento do Teatro de Rua ajudou a encampar o manifesto. No Rio, o Tá na Rua, de Amir Haddad, aderiu ao protesto. "Estaremos também em Natal, com o grupo Clowns de Shakespeare, e em Campinas, com o Barracão. Em todos os lugares, será lida a Carta de Porto Alegre, redigida por dezenas de grupos brasileiros que compõem o movimento Redemoinho", destaca a atriz Mariana Senne, ligada à Cia. São Jorge de Variedades.
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As companhias elaboraram um documento pela aprovação da lei federal Prêmio Teatro Brasileiro, que prevê a criação de fundo público e estabelece verbas da ordem de R$ 78 milhões às regiões brasileiras que lançariam editais para montagem, circulação e teatro de grupo. A proposta é contraponto ao modelo envelhecido da Lei Rouanet, que centraliza as captações em 80% no eixo Rio-São Paulo para projetos de forte apelo comercial, perpetuando a nefasta "política de balcão".
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"O problema é que esse dinheiro público fica sob o poder dos diretores de marketing das empresas, que não optam pelos grupos de resistência e pelo teatro de pesquisa. Queremos pensar o teatro público e como a cidade tem acesso a essa arte", agrega Mariana Senne.
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O protesto se estendeu à discussão no Senado do projeto de lei para o teatro, nos moldes da Lei Rouanet, e é encampado por associações de produtores do Rio e São Paulo, além de apoio de atrizes que transitam entre teatro e televisão, a exemplo de Regina Duarte e Beatriz Segall.
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Em São Paulo, a manifestação aconteceu Praça Patriarca e foi marcado por intervenções de artistas na cidade. Uma delas foi a leitura da Carta de Porto Alegre na escadaria do Teatro Municipal. O CUCA da UNE, participou das atividades.
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Os artistas também pediram reavaliação no orçamento para a Lei de Fomento para o Teatro da Cidade de São Paulo, apontada como a possibilidade de desenvolvimento do teatro público no Brasil. Grupos, como o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Folias D'Arte, Grupo XIX de Teatro, Cia do Latão, Ventoforte, Teatro Fábrica, engrossam a fileira em prol de um novo momento para o teatro brasileiro.
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A Rede Estadual de Teatro de Rua (RJ) realizou uma grande manifestação celebrativa em forma de cortejo dramático. Os manifestantes saíram do Largo da Carioca em direção à Cinelândia.
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Durante o percurso aconteceram performances teatrais e números circenses até o fim do cortejo no Palácio Gustavo Capanema, onde fica a Representação Regional do Ministério da Cultura. Os artistas, grupos chamaram a atenção do público quanto ao descaso do Poder Público e à falta de políticas eficazes na área da cultura, em especial, na do teatro de rua e circo.
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Da Redação, com informações do Vermelho
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