CUCA irá "espalhar" Che Guevara em diversos estados
Blog do Circuito ensinará passo passo da intervenção em stencil para homenagear o líder latino-americano. Baixe aqui os moldes e espalhe a imagem de Che com seu próprio olhar
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Não é preciso falar sobre Ernesto Guevara, tampouco descrever seus feitos e sua ideologia. Não é preciso relatar casos heróicos nem recuperar sua biografia, não é preciso defender nem atacar Che. Como pouquíssimos personagens da história, o estudante argentino que saiu pela América para se tornar um dos maiores líderes do mundo tem seu rosto sempre lembrado nas camisetas, bandeiras, faixas, bottons, panfletos e cartazes.
Não é preciso falar sobre Ernesto Guevara, tampouco descrever seus feitos e sua ideologia. Não é preciso relatar casos heróicos nem recuperar sua biografia, não é preciso defender nem atacar Che. Como pouquíssimos personagens da história, o estudante argentino que saiu pela América para se tornar um dos maiores líderes do mundo tem seu rosto sempre lembrado nas camisetas, bandeiras, faixas, bottons, panfletos e cartazes.
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Nas vésperas do aniversário de morte de Che, que acontece segunda, 8 de outubro, o movimento estudantil prepara uma homenagem direta para o revolucionário latino-americano. O Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE (CUCA) promoverá ações em diversos estados reforçando a imagem de Guevara, com intervenções artísticas em stencil, teatro e outras formas de expressão.
Nas vésperas do aniversário de morte de Che, que acontece segunda, 8 de outubro, o movimento estudantil prepara uma homenagem direta para o revolucionário latino-americano. O Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE (CUCA) promoverá ações em diversos estados reforçando a imagem de Guevara, com intervenções artísticas em stencil, teatro e outras formas de expressão.
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O CUCA está planejando uma verdadeira ação de guerrilha visual estampando o rosto de Che em diversos espaços, de maneira livre e espontânea. O CUCA vai promover um mini-curso de Stencil em seu blog (http://cucadaune.blogspot.com/) com o passo a passo dessa intervenção urbana. Depois é só fazer aqui no portal EstudanteNet o download dos moldes e espalhar Guevara por todos os lugares.
O CUCA está planejando uma verdadeira ação de guerrilha visual estampando o rosto de Che em diversos espaços, de maneira livre e espontânea. O CUCA vai promover um mini-curso de Stencil em seu blog (http://cucadaune.blogspot.com/) com o passo a passo dessa intervenção urbana. Depois é só fazer aqui no portal EstudanteNet o download dos moldes e espalhar Guevara por todos os lugares.
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Segundo o coordenador geral do CUCA, Tiago Alves, o uso de stencil será semelhante a uma "ação de guerrilha", com grande participação. "Estampar o rosto de Che é lembrar de uma figura que ultrapassa suas convicções políticas. Mundialmente, ele é reconhecido como um humanista, seu rosto só não é tão usado, talvez quanto o de Jesus Cristo", afirma.
Segundo o coordenador geral do CUCA, Tiago Alves, o uso de stencil será semelhante a uma "ação de guerrilha", com grande participação. "Estampar o rosto de Che é lembrar de uma figura que ultrapassa suas convicções políticas. Mundialmente, ele é reconhecido como um humanista, seu rosto só não é tão usado, talvez quanto o de Jesus Cristo", afirma.
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O CUCA está também convidando artistas e coletivos que já possuem um trabalho com stencil a improvisar na homenagem a Che, cada um com seu olhar. "A idéia é que os artistas também criem seus próprios produtos, será uma atividade de trincheira, com muita dedicação e criatividade", adianta Tiago Alves.
O CUCA está também convidando artistas e coletivos que já possuem um trabalho com stencil a improvisar na homenagem a Che, cada um com seu olhar. "A idéia é que os artistas também criem seus próprios produtos, será uma atividade de trincheira, com muita dedicação e criatividade", adianta Tiago Alves.
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Queimando a Veja
Queimando a Veja
Em algumas cidades, o movimento estudantil e os movimentos sociais também estão se manifestando contra a tentativa de agressão a imagem de Che promovida por alguns veículos de comunicação. A mais assumida de todas é a reportagem da última edição da revista Veja.
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A matéria assinada pelos jornalistas Diogo Schelp e Duda Teixeira, aproveita a lembrança dos 40 anos do assassinato de Guevara, na Bolívia para divulgar um verdadeiro panfleto ideológico. Além disso, o texto tenta aliar a figura de Che Guevara com a de um jovem sanguinário tentando emplacar a idéia de que Che era sedento por sangue, que só pensava em matar e menosprezava o ideal socialista em nome da morte. A revista será queimada em atos da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), em diversas cidades durante as atividades de Memória a Guevara.
A matéria assinada pelos jornalistas Diogo Schelp e Duda Teixeira, aproveita a lembrança dos 40 anos do assassinato de Guevara, na Bolívia para divulgar um verdadeiro panfleto ideológico. Além disso, o texto tenta aliar a figura de Che Guevara com a de um jovem sanguinário tentando emplacar a idéia de que Che era sedento por sangue, que só pensava em matar e menosprezava o ideal socialista em nome da morte. A revista será queimada em atos da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), em diversas cidades durante as atividades de Memória a Guevara.
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Para o coordenador do CUCA, as intenções da reportagem não são difíceis de deduzir. "Existe um bombardeio ideológico, que o próprio sistema se utiliza se utiliza para enfraquecer o que Che deixou. Isso acontece desde que mataram ele na Bolívia, mas na minha opinião não será possível destruir essa imagem", afirma.
Para o coordenador do CUCA, as intenções da reportagem não são difíceis de deduzir. "Existe um bombardeio ideológico, que o próprio sistema se utiliza se utiliza para enfraquecer o que Che deixou. Isso acontece desde que mataram ele na Bolívia, mas na minha opinião não será possível destruir essa imagem", afirma.
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Tiago ainda ressalta a importância deste debate estar no cerne das discussões sobre os meios de comunicação que estão acontecendo pelo país: " O pior é que é um jornalismo preconceitusos, de baixo nível, sem credibilidade. Não podemos simplesmente ficar prsonalizando, porque o o problema central é a democratização do smeiso de comunicação.", afirma.
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Tiago ainda ressalta a importância deste debate estar no cerne das discussões sobre os meios de comunicação que estão acontecendo pelo país: " O pior é que é um jornalismo preconceitusos, de baixo nível, sem credibilidade. Não podemos simplesmente ficar prsonalizando, porque o o problema central é a democratização do smeiso de comunicação.", afirma.
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Teatro no CUCA-Rio
No dia 6 de outubro estréia, no terreno da Praia do Flamengo, 132 (antiga sede da UNE, destruída pela ditadura em 1964) o espetáculo "As últimas horas de vida de Che Guevara", baseado nas últimas 18 horas que o guerrilheiro passou em seu cárcere, dentro de uma sala de aula, em La Higuera, Bolívia, em outubro de 1967. A montagem fica em cartaz até 16 de dezembro, sempre aos sábados e domingos, às 19h.
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Exposição no Cuca-Votu
Exposição no Cuca-Votu
A inauguração da "Mostra Che: Caminhos e histórias de Ernesto Che Guevara" (foto) será dia 8 de outubro (data da sua captura), no pátio do campus principal do Centro Universitário de Votuporanga (Unifev). A exposição fica em cartaz até o dia 11, sempre das 8h às 23h. Depois, segue para o campus sul da Unifev, onde fica aberta para visitação entre os dias 15 a 19, no mesmo horário. (Ver serviço 1)
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A idéia da mostra surgiu após uma conversa dos coordenadores do CUCA-Votu com a publicitária Daniela Violin, que trabalha no núcleo de audiovisual da universidade. Eles já sabiam, "mais ou menos", que ela estudava e colecionava materiais sobre o líder da revolução cubana. Bingo! "Vamos montar uma mostra, aqui no pátio da faculdade, contando a história do Che", sugeriu Cibeli Moretti, do CUCA.
A idéia da mostra surgiu após uma conversa dos coordenadores do CUCA-Votu com a publicitária Daniela Violin, que trabalha no núcleo de audiovisual da universidade. Eles já sabiam, "mais ou menos", que ela estudava e colecionava materiais sobre o líder da revolução cubana. Bingo! "Vamos montar uma mostra, aqui no pátio da faculdade, contando a história do Che", sugeriu Cibeli Moretti, do CUCA.
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Che vive!Ernesto Che Guevara de la Serna nasceu em 14 de junho de 1928. O mais velho entre cinco filhos de uma família progressista de classe média.
Che vive!Ernesto Che Guevara de la Serna nasceu em 14 de junho de 1928. O mais velho entre cinco filhos de uma família progressista de classe média.
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Em 1951, ainda não tinha terminado a formatura em medicina, iniciou, com Alberto Granado, uma grande viagem pelo continente na velha moto do companheiro conhecida pelo nome de 'La Poderosa'. Nessa viagem, Guevara começa a ver a América Latina como uma única entidade econômica e cultural. Visita minas de cobre, povoações indígenas e leprosários, interagindo com a população, especialmente os mais humildes.
Em 1951, ainda não tinha terminado a formatura em medicina, iniciou, com Alberto Granado, uma grande viagem pelo continente na velha moto do companheiro conhecida pelo nome de 'La Poderosa'. Nessa viagem, Guevara começa a ver a América Latina como uma única entidade econômica e cultural. Visita minas de cobre, povoações indígenas e leprosários, interagindo com a população, especialmente os mais humildes.
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De volta à Argentina, em 1953, acaba os estudos de Medicina e passa a se dedicar à política. No mesmo ano, viajou à Guatemala e testemunhou a derrubada do governo democrático de Jacobo Arbenz Guzmán por um golpe militar apoiado pela CIA (agência americana de espionagem e contra-informação).
De volta à Argentina, em 1953, acaba os estudos de Medicina e passa a se dedicar à política. No mesmo ano, viajou à Guatemala e testemunhou a derrubada do governo democrático de Jacobo Arbenz Guzmán por um golpe militar apoiado pela CIA (agência americana de espionagem e contra-informação).
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Mudou-se para o México e conheceu os irmãos Castro - Fidel e Raúl. Juntou-se, então, ao grupo expedicionário que planejava a derrubada do ditador cubano Fungencio Baptista. Em 25 de novembro de 1956, Che e os outro 82 revolucionários cubanos deixaram o México, a bordo do iate Granma, para aportar na Província do Oriente, Cuba, alguns dias depois. Rapidamente detectados pelo exército de Batista, foram massacrados: os poucos sobreviventes, Che entre eles, refugiaram-se em Sierra Maestra. Nascia o movimento guerrilheiro que, em 2 de janeiro de 1959, expulsaria de Havana o ditador e estabelecia a primeira república socialista da América Latina.
Mudou-se para o México e conheceu os irmãos Castro - Fidel e Raúl. Juntou-se, então, ao grupo expedicionário que planejava a derrubada do ditador cubano Fungencio Baptista. Em 25 de novembro de 1956, Che e os outro 82 revolucionários cubanos deixaram o México, a bordo do iate Granma, para aportar na Província do Oriente, Cuba, alguns dias depois. Rapidamente detectados pelo exército de Batista, foram massacrados: os poucos sobreviventes, Che entre eles, refugiaram-se em Sierra Maestra. Nascia o movimento guerrilheiro que, em 2 de janeiro de 1959, expulsaria de Havana o ditador e estabelecia a primeira república socialista da América Latina.
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Após a revolução, foi chefe do departamento industrial do Instituto Naciona de Cuba e ministro da Indústria.
Após a revolução, foi chefe do departamento industrial do Instituto Naciona de Cuba e ministro da Indústria.
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Em abril de 1965, abandonou todos os cargos públicos. Foi lutar no Congo, integrado às forças de Petrice Lumumba. No outono de 1966, ingressou na Bolívia, clandestino, para organizar a luta revolucionária. Enstabeleceu-se em Santa Cruz.
Em abril de 1965, abandonou todos os cargos públicos. Foi lutar no Congo, integrado às forças de Petrice Lumumba. No outono de 1966, ingressou na Bolívia, clandestino, para organizar a luta revolucionária. Enstabeleceu-se em Santa Cruz.
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Em 8 de outubro de 1967, seu grupo foi cercado e praticamente aniquilado por um destacamento especial do exército boliviano. Che foi preso, ferido e fuzilado no dia 9.
Em 8 de outubro de 1967, seu grupo foi cercado e praticamente aniquilado por um destacamento especial do exército boliviano. Che foi preso, ferido e fuzilado no dia 9.
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Che Guevara contou seu trajeto pela América do Sul, da Argentina a Venezuela, em companhia de seu amigo Alberto Granado, a bordo de uma motocicleta, a Poderosa, através de um diário. Ao fim da viagem Che escreve: "O personagem que escreveu essas notas morreu ao pisar de novo em terra argentina. Aquele que as organiza e lhes dá polimento, eu, não sou eu; pelo menos não sou o mesmo eu interior. Esse vagar sem rumo pela nossa maiúscula América me transformou mais do que pude crer".
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Che Guevara contou seu trajeto pela América do Sul, da Argentina a Venezuela, em companhia de seu amigo Alberto Granado, a bordo de uma motocicleta, a Poderosa, através de um diário. Ao fim da viagem Che escreve: "O personagem que escreveu essas notas morreu ao pisar de novo em terra argentina. Aquele que as organiza e lhes dá polimento, eu, não sou eu; pelo menos não sou o mesmo eu interior. Esse vagar sem rumo pela nossa maiúscula América me transformou mais do que pude crer".
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Serviço 1
O que? "Mostra Che: Caminhos e histórias de Ernesto Che Guevara"Concepção e montagem: Daniela Violin
Onde? Centro Universitário de Votuporanga - Unifev
Quando? Campus Centro – de 8 a 11 de outubro / Campus Sul – de 15 a 19 de outubro
Entrada gratuita
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Serviço 2
O que? Espetáculo "As últimas horas da vida de Che Guevara"
Onde? Terreno da UNE - Praia do Flamengo, 132 - RJ
Quando? 6 de outubro a 6 de dezembro (sábados e domingos)
Horário: sempre às 19h
Texto: John Vaz e Lula Dias
Direção: John Vaz
Supervisão geral: Fernando Bicudo
Elenco: Com John Vaz, Jodi Nagel, Claudiana Cotrin, Roberto Rizzo e Mário Cardona
Duração: 1h
Capacidade: 120 espectadores
Classificação: acima de 10 anos
Quanto? R$ 20 / R$ 10 (meia-estudante)Informações: 8726-9359
O que? "Mostra Che: Caminhos e histórias de Ernesto Che Guevara"Concepção e montagem: Daniela Violin
Onde? Centro Universitário de Votuporanga - Unifev
Quando? Campus Centro – de 8 a 11 de outubro / Campus Sul – de 15 a 19 de outubro
Entrada gratuita
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Serviço 2
O que? Espetáculo "As últimas horas da vida de Che Guevara"
Onde? Terreno da UNE - Praia do Flamengo, 132 - RJ
Quando? 6 de outubro a 6 de dezembro (sábados e domingos)
Horário: sempre às 19h
Texto: John Vaz e Lula Dias
Direção: John Vaz
Supervisão geral: Fernando Bicudo
Elenco: Com John Vaz, Jodi Nagel, Claudiana Cotrin, Roberto Rizzo e Mário Cardona
Duração: 1h
Capacidade: 120 espectadores
Classificação: acima de 10 anos
Quanto? R$ 20 / R$ 10 (meia-estudante)Informações: 8726-9359
Da Redação
Estudantener.com.br
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