terça-feira, 31 de julho de 2007

Arlequins - Núcleo Operacional da Cooperativa Paulista de Teatro


Dias 7, 14, 21 e 28 - todas as quartas-feiras20h - "Pra não dizer que não falei das flores", com Cia Arlequins Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)


Pra Não dizer que Não Falei das Flores
de:
Éjo de Rocha Miranda e Ana Maria Quintal
Direção:
Sérgio Santiago
Com:
Alexandre Garcia
Ana Maria Quintal
Camila Scudeler
Danielle Agostinho

Uma reflexão acerca do mundo contemporâneo.
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Em cartaz há dois anos já foi assistido por milhares de espectadores.
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Centrado na música de Vandré, é uma peça sem o saudosismo fácil que a nossa vontade impõe à realidade, que teima em nos impor a falta de alternativas: memória fabricada pelo opressor: dragão que nos impele à nenhuma outra alternativa.
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Não há? A quem interessa que não haja?
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O espetáculo transita entre a Memória (nossa?!) e a Informação, que a constrói/destrói, e a Mídia, todo poderosa, que se apropria dela e a Violência que entra por um ouvido e não sai pelo outro: Se não há alternativas, por que o dragão se agita?
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Queremos a reflexão, sem receitas prontinhas, e o movimento:
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"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".
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­­Teatro é diversão, mas sem alienação.

Participe do debate cultural com o qual, braços dados ou não, haveremos de construir uma sociedade em que “o homem há de ser um amigo para o homem”.
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Promoção especial para escolas
Entre em contato conosco para agendar uma data: passamos nas classes para convidar, preparar e motivar o aluno.
Apresentamos também em escolas que disponham de espaço.
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Release
Em pra Não dizer que Não falei das Flores o tema é a manipulação da memória e da informação para mascarar a inversão ideológica e como, graças a esse mecanismo, a ideologia burguesa mantém sua hegemonia, criando a necessidade de heróis vazios para justificar essa contrafação de individualidade que é oferecida para consumo.
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Quatro narradores. Com situações episódicas, música e participação da platéia, o espetáculo, mesmo tratando de assuntos tão sérios, quer divertir sem, no entanto, distrair os espectadores ou oferecer receitas prontas.
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Estruturado em 3 movimentos, o espetáculo usa a música homônima de Geraldo Vandré, como um ícone. Questiona uma afirmação difundida e hoje absolutamente instalada, feita com uma sem-cerimônia histórica: "não há alternativas".
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Será? Criando a interrogação, experimentar dialeticamente uma tentativa de espelhamento da importância de uma memória viva, a percepção da nossa história violentada e alguns desdobramentos dessa herança.
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Abertura: apresenta os elementos da linguagem e propõe o questionamento: se não há alternativas, por que o dragão se agita?
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1º Movimento: a partir de fragmentos da memória constrói situações explicitando os mecanismos de apagamento da história e seus possíveis desdobramentos. Memória, uma pedra no meio do caminho.
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2º Movimento: tem como mote a exacerbação da informação que nos seduz e não favorece um tempo de questionamento e crítica. Alta entropia, baixa reflexão.
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3º Movimento:
apresenta um par bastante característico - a violência/o medo, e mostra como a utilização desse recurso nos mantém retraídos, dificultando uma consciência comum.
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Desfecho: um convite ao público - vem vamos embora, que esperar não é saber.
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Com música, situações episódicas e participação da platéia, o espetáculo, mesmo tratando de assuntos tão sérios, quer também divertir sem, no entanto, distrair os espectadores ou oferecer receitas e soluções prontas. Propõe a troca como elemento essencial na busca por soluções dos problemas reais e coletivos. Busca apresentar possíveis ferramentas de reflexão.
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Reservas, Informações e Contato:
com Sérgio Santiago: Fone/fax 6408-6857 / 9328-5441 (sergiossantiago@ig.com.br)
com Danielle Agostinho: Fones 3537-1254 / 3106-6977 (danielle.agostinho@gmail.com)
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Visite o nosso site: www.arlequins.ato.br

8 comentários:

  1. Já assisti esse espetáculo 3 vezes é muito vibrante. Vale a pena assistir

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  2. Vocês são DEZ. Digo DEZ vezes DEZ.
    rs

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  3. “Provocante, reflexivo, criativo, ótimo elenco!!!”
    (Fernanda G P, 30 a., radialista)

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  4. “Excelente! Uma provocação para a ação”. (Alaor J G , 50 a, func. Público)

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  5. “...qualidade ímpar. Excelente qualidade!...” (Edinez S C, 55 a, professora)

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  6. “Muito bom, a gente acorda uma pouco pra vida. Ótimo”. ( Gislaine F F, 18 a, estudante)

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  7. Já assisti ao espetáculo quatro vezes, e posso recomendá-lo a todos, pois o trabalho do grupo é demais! Instaura-se realmente o "falar com", e não "falar para"! PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  8. Assisti e recomendo, acho importantissimo um espetáculo que propõe uma reflexão crítica e nos incita a desejarmos uma sociedade menos perversa. Beijos

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