CONFERENCIA NACIONAL DE CULTURA A PLENO VAPOR

Após inúmeras conferências livres, municipais e estaduais que ocorreram no país entre , a conferência nacional de juventude, com milhares de delegados representando a opinião de toda a juventude brasileira se reune para decidir apontamentos de soluções para os problemas sociais brasileiros. No segundo dia de trabalho, os jovens promoveram diversosdebates calorosos sobre temas como educação, cultura, trabalho, drogas e sexualidade, participação política entre outros.Veja as quatro das propostas finais que foram sistematizadas no GT de Cultura e em breve mais notícias sobre essa juventude que demosntra plena maturidade e compromisso com as diversas transformações necessárias ao nosso país.

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Financiamento à Cultura:

1. Aumento do orçamento público para a cultura com a aprovação imediata da PEC 150/2003 (2% federal, 1,5 % estadual, 1% municipal no mínimo) com a garantia de no mínimo 10% dos recursos para os projetos de e para jovens e democratização dos mecanismos de fomento já existentes dando transparência aos mesmos.

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Espaços Culturais:

2. Criação, em todos os municípios, de espaços culturais públicos, descentralizados, com gestão compartilhada e financiamento direto do estado, que atendam às especificidades dos jovens e que tenham programação permanente e de qualidade. Os espaços, sejam eles construções novas, desapropriações de imóveis desocupados ou organizações da sociedade civil já estabelecidas, devem ter condições de abrigar as mais diversas manifestações artísticas e culturais, possibilitando o aprendizado, a fruição e a apresentação da produção cultural da juventude. Reconhecer e incentivar o hip hop como manifestação cultural e artística.

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Espaço para a produção nacional, regional e independente:

3. Estabelecimento de cotas de exibição e programação de 50% para a produção cultural Brasileira, sendo 15% produção independente e 20% produção regional em todos os meios de comunicação (TV aberta e paga, rádios e cinemas). Valorização dos artistas locais garantindo a preferência nas apresentações e prioridade no pagamento. Entender os cineclubes como espaços privilegiados de democratização do áudio visual.

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Políticas para a Juventude:

4. Estabelecimento de políticas públicas culturais permanentes direcionadas à juventude, tendo ética, estética e economia como pilares, em gestão compartilhada com a sociedade civil, a exemplo dos Pontos de Cultura, que possibilitem o acesso a recursos de maneira desburocratizada, levando em consideração a diversidade cultural de cada região e o diálogo intergeracional. Criação de um mecanismo específico de apoio e incentivo financeiro aos jovens (bolsas) para formação e capacitação como artistas, animadores e agentes culturais multiplicadores.

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Cultura na Escola:

5. Garantir a qualidade na educação cultura e artes no currículo escolar de maneira transdisciplinar com ênfase no ensino de dialetos, a discussão e a valorização da cultura popular e expressões artísticas locais, desde o ensino fundamental. Inserir nas disciplinas de artes: apreciação e experimentação incentivando a prática e crítica de música, artes cênicas, artes áudio visuais, língua e literatura, dança, artes plásticas, Hip-Hop e demais manifestações populares permitindo o trabalho nas escolas de artistas com comprovada experiência. Viabilizar a criação de cursos profissionalizantes na área da cultura, tanto nas Escolas Técnicas quanto nos projetos do Ministério do Trabalho. Implementação de ensino básico de período integral.

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Políticas públicas de juventude:

6. Aprovação imediata da PEC da Juventude.