quinta-feira, 31 de maio de 2007

DIA 17.12, SEGUNDA-FEIRA, NO CAFÉ LAMAS - RIO

Sobre Nas profundas do inferno:

"Estamos diante de invulgar romance, matéria ficcional e literária de alta qualidade. Permanecerá nas páginas da história da literatura, por ser de carne e sangue a paixão política que lhe dá o sopro de vida imortal. Por vezes, o excelente ensaísta que é Poerner ameaça passar o romancista para trás, mas não consegue, a ação supera o discurso. Gostaria de usar, para definir este impressionante documento e romance de estréia fora do comum, palavra de pouco uso num tempo que não a comporta quase: humanismo. O livro de um humanista, romance, documento, sempre romance, uma lâmpada acesa na escuridão." (Jorge Amado)
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"Este grande romance de Arthur Poerner é a obra literária mais dramática de participação intelectual na luta contra a ditadura. Poerner se revela como um dos grandes romancistas de toda a nossa história, com a obra literária e social mais importante suscitada pela chamada 'revolução de 64', que foi de fato uma contra-revolução. Considero este romance um dos testemunhos mais dramáticos da Contra-Ditadura, a obra de ficção mais importante, mais patética e mais representativa desse período negro de nossa história, e uma das obras clássicas de nossa história literária, com a revelação moral e fraterna dos companheiros de ideal e de prisão, que o romancista evoca com o talento estilístico e a grandeza humana que possui." ( Tristão de Athayde)
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"O livro de Poerner parece ser, mais do que os seus valores literários indiscutíveis, o primeiro romance que rompe com a alienação. Poerner é o primeiro escritor a tratar de maneira detalhada, realista e minuciosamente trabalhada dos horríveis fatos do dia-a-dia daqueles terríveis anos, pondo os dedos em todas as mais purulentas feridas produzidas pela infamante ditadura. O livro já nasceu um clássico – as várias edições e o grande sucesso também no exterior confirmam a minha percepção." (Sérgio Britto)
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"O leitor vai tendo cultivada sua angústia e impotência, numa obra de importância para o entendimento da situação do Brasil pós-64 que não permite um mínimo de descanso. A organização do fraseado tem a contundência de uma sucessão de punhaladas, sem que se possa esperar da fluência aguda de Poerner o conforto e a maciez. O livro tende a tornar-se um clássico sobre o inferno da repressão e da tortura." ( Renato Pompeu, Veja, 06 jun. 1979)
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"O prêmio foi conferido ao escritor brasileiro Arthur José Poerner pela obra Nelle profondità dell' inferno, editada pela Mazzotta, pela alta qualidade social, política e cultural; pelo estilo denso, dramático, mas sem ressentimento. Poerner, em suma, escreveu um livro impetuoso e pleno de encantada ternura, um livro que, como escreveu Jorge Amado, permanecerá." ( Júri do Prêmio Verrina-Lorenzon de Literatura, Cosenza, Itália, 07 out. 1978)
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