quinta-feira, 3 de maio de 2007

Debates e oficinas culturais marcaram a Calourada na USP

Um ano inteiro debruçados sobre livros e mais livros. Rotinas intermináveis de simulados e ainda uma pilha de exercícios das apostilas do cursinho preparatório. Esse é o perfil da maioria que conseguiu vencer a peneira do vestibular e ingressar na universidade. Depois de tanta dedicação e esforço, muitos ficam ansiosos por descobrir tudo que vem com essa nova fase. E para isso nada melhor do que um dia de atividades que promovem a interação entre os novos alunos e os veteranos.
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Esse é o objetivo da Calourada 2008. Uma série de eventos promovidos pelos DCE's, CA's e DA's em conjunto com a UNE e da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP). Esta quinta-feira (28), o prédio de História e Geografia da USP recebeu um dia inteiro de atividades. Foram debates sobre o papel da universidade na sociedade, criminalização dos movimentos sociais, acesso ao conhecimento, ocupação da reitoria, em junho de 2007 e as mobilizações em defesa do ensino público.
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"A recepção dos calouros cumpre o importante papel de promover a interação entre os novos alunos e os veteranos, mas vai muito além disso. O evento também tem o objetivo de mostrar ao ingressante no ensino superior a realidade do país e da América Latina. Nesses debates foram abordados temas de grande relevância como a função da universidade e seu compromisso com a sociedade na construção de um país melhor", reforçou Flávia Cale, diretora de universidades públicas da UNE.
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Além dos debates, houve também uma série de atividades culturais como a apresentação da Orquestra Sinfônica da USP, shows com bandas universitárias e oficinas de grafite e estêncil promovidas pelo CUCA-SP.
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Espaço cultural
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Segundo a coordenadora do CUCA-SP, Vanessa Stropp, as oficinas de arte foram as mais procuradas. "Fizemos uma oficina de grafite e de estêncil com um oficineiro da nação Hip Hop Brasil, o Thiago. A idéia do espaço CUCA na calourada foi compartilhar o material, ensinar a técnica e deixar o pessoal soltar a criatividade".
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Para Vanessa a experiência foi valorosa e provou que não é preciso ser artista para fazer verdadeiras obras-primas. "Não precisa ter nenhum dom especial, basta aproveitar a oportunidade. Esse é o objetivo do CUCA: aproximar as pessoas e trocar conhecimentos".

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