sexta-feira, 4 de maio de 2007

'É Tudo Nosso!', um documentário para desvendar o hip-hop

Toni é líder do Hip-Hop a Lápis, um Ponto de Cultura em parceria com o governo federal que, entre outras coisas, mantém uma coluna especial no Vermelho. A iniciativa já rendeu uma coletânea, também chamada Hip-Hop a Lápis, reunindo alguns desses textos publicados no portal. Agora chegou a vez de o movimento dar vida a um excepcional longa-metragem.
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Lançado em outubro passado, após mais de três anos de pesquisa, gravação e edição, É Tudo Nosso! resgata a curiosa e acidentada trajetória do hip-hop no Brasil e no mundo. Dá voz aos criadores e artistas sociais de uma cultura que, cada vez mais, se espalha para além dos muros da periferia.
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Além de passar pelas bases dos quatro elementos (B.Boy, DJ, grafiteiro e MC), o documentário mostra a formação de mais um item - o quinto elemento -, que conjuga conhecimento e consciência. É apenas uma primeira parte, nada superficial, de um vídeo-ensaio de pouco mais de três horas.
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Toni C. também apresenta imagens e depoimentos colhidos em 21 estados do Brasil, além de Estados Unidos e países da África e da América Latina. São participações de adeptos do hip-hop - mas também de personalidades das mais diversas áreas - como Gilberto Gil (ministro da Cultura), Júlio Medaglia (maestro e arranjador), Larry Rother (ex-correspondente do New York Times no Brasil) e Danny Glover (ator).
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Há cenas inéditas da união de rappers com músicos da Orquestra Sinfônica de Campinas, da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Cidade de Deus, do lançamento do filme Falcão, Meninos do Tráfico na Daslu e muito mais. O vídeo registra a atuação de lideranças como Mano Brown, Rappin Hood, MV Bill e Aliado G, sem esquecer manifestações regionais e internacionais.
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É Tudo Nosso! contou com o apoio do Ministério da Cultura e foi registrado com a licença Creative Commons. Com isso, pode ser reproduzido e distribuído gratuitamente. O longa já faturou os prêmios Escola Viva e Dom Quixote de la Periferia - Cooperifa 2007, além de ter sido um dos finalistas do Prêmio Hutuz 2007.
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